quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Pedaços

Quantos pedaços?
Não é do bolo, é de mim! Em quantos pedaços você me deixará. Toda vez que volta, é uma parte a menos de mim que fica, você me leva junto e eu fico tentando entender o que os seus olhos querem me dizer, mas no fim, eles não me dizem nada, e aí aquele pedaço se esfarela e eu vou me desfazendo.

sábado, 19 de novembro de 2011

Das entranhas

Primeiro, fico pensando no que dizer, e nisso passam-se horas. Depois penso como falar: mensagem, sms, telefone? Porque falar ao vivo está fora de cogitação. Pra quê? Pra que a pessoa me olhe nos olhos e me arranque o que ainda resta de orgulho? Ou se de repente eu não aguentar toda aquela pressão emocional e começar a chorar? Ela não merece saber que ainda derramo lágrimas pelo desamor dela.
Decido a ferramenta que utilizarei. Todo o processo de escrita é como uma faca que me entra, um tapa que me dói, um amigo que me diz que estou louca. E tudo vem à tona, dor, ódio, mágoa, amor, saudade...meu Deus, quantos sentimentos!
E agora, o maldito "enter". Aperto ou não? Ela merece saber? Devo eu dizer? Ela tão insensível, tão fria...tão meiga, acolhedora...em cada palavra, um pouco de mim, do meu sentimento. Eu era dela, ela não quis. Será que...