quinta-feira, 5 de junho de 2014

Missão

Recentemente, revisitei minha infância em busca de meus sonhos. Achei-os. Resgatei-os. E não pretendo nunca mais abandoná-los. Nos últimos tempos, me deparei com a vida. Passei a entender a finitude dela, a pacatez e que ela se distancia muita da vida de cinema. Mas na verdade, verdadeira, percebi que a vida de cinema não é bem aquilo que quero pra mim. Sei lá eu o que quero pra mim, por causa disso fui atrás dos meus sonhos da infância, aqueles em que tudo é possível, em que nem o céu é o limite.
Às vezes é necessário ir além de tudo, principalmente quando precisamos nos reconstruir. A criança que fui não tinha medo de nada, não achava  nada impossível e não queria nada mais além de tudo. Resgatar os sonhos dessa menina me deu o ânimo pra enfrentar o mundo esquisito que surgia na minha frente.
Voltei a querer o mundo, mas não do mesmo jeito, não com o mesmo vislumbre que imaginava tão legal. Quero tudo e pra ter tudo, preciso gostar do mínimo, do simples, dos detalhes. Em vez do brilho de glitter, quero o brilho dos olhos das pessoas.